Olá pessoas do mundo real, acho que vocês existem ou não, talvez só tenha eu aqui, mas isso não importa gosto daqui de qualquer jeito.
O ano velho foi caótico, trágico, perturbador e qualquer outro adjetivo/palavra que exista para descrever os acontecimentos inesperados que houveram. Particularmente pra mim, foi um ano confuso, de grandes descobertas e crises existenciais. Acho que essa é a forma certa de resumir o meu ano. Mas agora coisas novas se iniciam, não sei direito o que, podem ser novas decepções, novos problemas, novos corações partidos ou novas oportunidades incríveis de crescer.
Acho que hoje posso dizer que sei quem sou, ou pelo menos tenho uma pequena ideia de quem sou, mesmo não sabendo o que serei no futuro. Essa é a coisa boa de viver, pode ser sofrido, mas é muito bom não saber o que vai acontecer amanhã, porque o que importa é o agora.
O ano velho me trouxe uma coisa muito boa, esse blog. Pode não parecer grande coisa, mas pra mim é uma coisa imensa, as pequenas vitórias e acontecimentos são o que mais me trazem alegria, e essa pequena conquista aqui, me traz uma alegria infinita só por existir.
Sei que parece meio hipócrita da minha parte dizer isso depois de não ter dado a atenção que o blog precisava, mas essa sou eu.
Não sou boa em lidar com cronogramas e planejamentos, não adianta eu criar um cronograma de postagem ou algo assim, porque provavelmente não vou cumprir. Pode ser por falta de tempo ou simplesmente por eu não querer ou não me sentir bem para fazer algo novo. Esse é um lugar seguro, onde venho e faço o que quero e gosto, coisas pré definidas me dão agonia. Sou uma pessoa complexa e confusa demais, e apesar disso nesse novo ano, quero ser uma pessoa responsável aqui. Vou cuidar disso direito, vou dar a atenção que esse blog precisa e merece. Talvez um dia ele tenha alguma importância no mundo.
Agora novos começos virão, pessoas novas que vão ajudar o Dilemma Book a crescer, porque ainda somos um bebê recém nascido. Pessoas essas com qualidades excepcionais e próprias, que trarão pra cá um pouco delas mesma, seja através de resenha para livros, filmes ou séries, o importante está nos detalhes.
O Dilemma Book passará por mudanças, quero que ele mostre quem eu sou - quem somos -, é hora desse blog deixa de ser impessoal, é o momento de ter uma personalidade própria. A qualquer momento coisas novas aparecerão, no agora, sem cronogramas ou rotina, sem sentido. Porque nem o sentido da vida é tão bom assim.
Dilemma Book
quinta-feira, 5 de janeiro de 2017
quinta-feira, 20 de outubro de 2016
Resenha do livro: O Ar que Ele Respira de Brittainy C. Cherry
Título Original: The
Air He Breathes.
Editora: Record
Ano: 2016
Páginas: 308
Gênero: Romance / Drama
Sinopse: O novo romance da autora de Sr. Daniels. Como
superar a dor de uma perda irreparável? Elizabeth está tentando seguir em
frente. Depois da morte do marido e de ter passado um ano na casa da mãe, ela
decide voltar a seu antigo lar e enfrentar as lembranças de seu casamento feliz
com Steven. Porém, ao retornar à pequena Meadows Creek, ela se depara com um
novo vizinho, Tristan Cole. Grosseiro, solitário, o olhar sempre agressivo e
triste, ele parece fugir do passado. Mas Elizabeth logo descobre que, por trás
do ser intratável, há um homem devastado pela morte das pessoas que mais amava.
Elizabeth tenta se aproximar dele, mas Tristan tenta de todas as formas impedir
que ela entre em sua vida. Em seu coração despedaçado parece não haver espaço
para um novo começo. Ou talvez sim.
Sabe aqueles livros
que despertam em nós os sentimentos mais profundos? Esse é um deles. O Ar que
Ele Respira, não conta simplesmente uma história, ele tocar nossos corações. E
aquele tipo de livro que não nos deixa dormi antes da chegada da última página. A trama gira em
torno de Elizabeth, que após perde o marido em um grave acidente de carro
decide passar um tempo na casa da mãe na esperança de fugir das lembranças de
seu casamento feliz com Steve. Um ano depois Lizzie ainda está devastada pela
perda de seu grande amor, mas encontra em sua filha, a pequena Emma força para
seguir em frente e volta a sua antiga casa em Meadows Creek onde um dia
construiu uma vida, sonhos e uma família feliz.
“Eu
a amava mais do que ela poderia imaginar. Se não fosse por ela, com certeza eu
teria me rendido ao luto. Emma salvou minha alma. ”
Pág.
19
Meadows Creek é uma
cidade pequena onde todo mundo sabe da vida dos outros, mas esse era o lar de Lizzie,
e nesse lugar que ela vai tenta retomar o controle de sua vida, cuida de sua
filha, volta a trabalhar, supera a morte e as lembranças do marido que estão
por toda parte e, principalmente, conserta seu coração que ainda está aos
pedaços. No meio de tudo isso Lizzie conhece Tristan Cole, o esquisitão da
cidade.
Tristan é seu
vizinho e conhecido na cidade como um homem grosseiro e extremamente antipático.
Solitário e totalmente fechado – não fala com ninguém ou quando fala é para
proferir grosseiras – não cuida da aparência, está sempre com o cabelo é a
barba bem compridos e tem cara de poucos amigos (isso dá mais motivos para a
população da cidade pequena taxá-lo de perigoso) logo de início Lizzie e
Tristan não se dão bem, já que ele não perde a oportunidade de despejar sua
amargura nela, mas ele desperta sensações inesperadas em Lizzie que estavam há
muito adormecidas. E com o tempo ela percebi que as atitudes dele é apenas uma
forma de manter todos afastados.
“A
voz de Tristan estava trêmula, assim como seu corpo. Ele não se dirigia a mim.
Nós dois estávamos em mundos separados, feitos de nossas pequenas recordações,
e, ainda assim, conseguíamos sentir a dor um do outro. A solidão reconhecia a
solidão. E hoje, pela primeira vez, consegui enxergar o homem por trás da barba.
”
Pág.
69
Apesar do modo
agressivo de Tristan é das advertências para Lizzie manter distância dele, ela
tenta se aproxima, porque perceber que existem semelhanças entre eles. Aos
poucos ela vai entrando na vida de Tristan, não é fácil está perto dele, pelo
contrário é muito difícil aturar as mudanças constantes de humor, as grosserias
gratuitas e as fofocas que rola entre os vizinhos que a todo custo querem se
meter na vida dela. Mas ela começa a tomar as rédeas de sua própria vida e se
mostra uma mulher forte e decidida, ela fara o possível para descobrir o que
aconteceu na vida de Tristan para deixa-lo tão desacreditado de qualquer tipo
de felicidade.
“Sabe
aquele lugar entre os sonhos e os pesadelos? Aquele lugar onde o amanhã não
chega e o passado não dói mais? O lugar onde seu coração bate em sintonia com o
meu? Aquele lugar onde o tempo não existe e é mais fácil para de respirar?
Quero viver nesse lugar com você."
Pág.
179
O ar que ele
respira é um livro com uma grande carga emocional, Elizabeth perdeu uma parte
sua, mas Tristan possui uma história ainda mais trágica, sua dor é tão grande
que o simples ato de respira já torna uma tarefa difícil. Ele carrega muitas
sequelas do passado, mas é através desse passado que possuem, das marcas que
carregarão pela vida inteira e da dor que ambos precisam curar para almejar um
futuro, que eles se unem, mostrando que o amor tem o poder de curar ou pelo
menos amenizar a dor de um coração partido.
Narrado
em primeira pessoa, principalmente sob a perspectiva de Elizabeth, mas contando
com alguns capítulos narrados por Tristan, ficamos
sabendo de maneira intercalada um pouco mais de cada um dos personagens e
dos seus medos e inseguranças, um formato de escrita que me agradou muito.
Os personagens secundários são ótimos, totalmente engajados na premissa.
Famílias, amigos e até inimigos foram bem retratados no livro, cada um teve importância
na história, com seus devidos finais e com suas histórias de tirar o fôlego,
que me deixaram arrepiada. A diagramação é simples e impecável, a capa que
retrata o protagonista é linda. As folhas são amareladas tornando a leitura muito
agradável. Esse livro faz parte de uma série, que cada livro vai falar sobre os
4 elementos: Ar, Fogo, Terra e Água, os personagens vão ser diferentes e
vão poder ser lidos separadamente
“Às vezes, a pior parte de existir sem a pessoa que
amamos é ter que se lembrar de respirar. ”
Pág. 104
A
escrita da Brittainy C. Cherry é maravilhosa, cheia de sentimentos, os
personagens amam livros, sofrem, amam, e novamente buscam a esperança, o ar
para respirar. É um livro carregado de
sentimentos, nele você vai chorar, vai ficar com raiva, vai rir e finalmente
vai perder o ar e recuperar novamente a vontade de viver.
sexta-feira, 23 de setembro de 2016
Resenha do livro: A 5ª Onda de Rick Yancey
Título Original: The
5th Wave
Editora: Fundamento
Ano: 2013
Páginas: 362
Gênero: Aventura/Distopia/Romance
Sinopse: Depois da primeira onda, só restou a
escuridão. Depois da segunda onda, somente os que tiveram sorte sobreviveram.
Depois da terceira onda, somente os que não tiveram sorte sobreviveram. Depois
da quarta onda, só há uma regra: não confie em ninguém. Agora inicia-se A
QUINTA ONDA. No alvorecer da quinta onda, em um trecho isolado da rodovia,
Cassie foge deles. Os seres que parecem humanos, que andam pelo campo matando
qualquer um. Que dispersaram os últimos sobreviventes da Terra. Cassie acredita
que, estar sozinho é estar vivo, até que conhece Evan Walker. Sedutor e
misterioso, Evan Walker pode ser a única esperança de Cassie para resgatar seu
irmão — ou até a si mesma. Mas Cassie deve escolher entre a esperança e o
desespero, entre a rebeldia e a entrega, entre a vida e a morte. Entre desistir
ou contra-atacar.
O mundo está
destruído, os “Outros” o destruíram. No início do livro Cassie nos conta tudo o
que aconteceu até o momento. Começou de forma calma, eles simplesmente apareceram
com grandes naves sobre a Terra e ficaram lá parados despertado o interesse é a
curiosidade de todos. Eles ficaram durante algum tempo em silencio, parados até
a curiosidade de todos acabarem. E então aconteceu a 1ª onda: Apagam – se as
luzes, depois disso vieram mais ondas, a 2ª onda: desastres naturais, tsunamis
que mataram muitas pessoas e destruíram a civilização e modernidade. A 3ª onda:
um vírus que matou a todos que infectou, fazendo com que a morte fosse
pestilenta, dolorosa, asquerosa e desesperadora. É a 4ª onda: humanos matando
uns aos outros, a verdade é que muitos dos Outros já estavam na Terra,
adormecidos, vivendo como humanos. O objetivo deles? Matar os que sobreviveram.
Cassie. Não Cassie de Cassandra, ou Cassie de Cassidy. Cassie de Cassiopeia, é
isso que ela nos conta, agora ela espera a 5ª onda começa, mesmo não sabendo
qual será, nem se ainda há algum humano vivo além dela, mas tem certeza que ela
vai vir e acaba com o que resta da humanidade.
"Estamos
mortos. Agora não há mais ninguém. Há os mortos-do-passado e os
mortos-do-futuro. Cadáveres e futuros cadáveres"
Pág. 93
Um mundo perigoso é
imprevisível, onde a regra número um de sobrevivência é “Não confie em ninguém”,
nos vemos presos em uma leitura difícil de parar, com uma trama maravilhosa
cheia de momentos emocionantes e sentimentais. A escrita do Rick Yancey é incrível,
ele faz com que o leitor reflita e questione muitas coisas de sua própria vida
ao longo do livro.
Os personagens são fantásticos,
Cassie a protagonista mudou completamente após a chegada dos “Outros”, ela
mesma diz que tem a Cassie de agora que luta pela sobrevivência é a Cassie de
antes que ela chama de a Antiga Cassie, a que só pensava em garotos e coisas
normais, essa não existi mais.
"Achei
que sabia o que significava solidão antes de ele ter me encontrado, mas agora
sei que não tinha a menor ideia. É impossível saber o que é a verdadeira solidão
até ter conhecido o oposto."
Pág.
247
O que me fez gosta
dos personagens foi a humanidade deles, por exemplo a Cassie, ela não era boa
com armas, nem inteligente e muito menos corajosa, ela era só uma garota normal
tentando sobreviver em meio ao caos. Todos os personagens são assim,
imperfeitos, cada um tem histórias e personalidades distintas que nos faz
refleti – entre todos o meu preferido é o Evan, ele é um personagem maravilhoso
– assim eles seguem aprendendo pouco a pouco como sobreviver, eles são exemplo
de força e determinação. Estão sempre seguindo em frente, mesmo quando estão
feridos e com os corações partidos, quando caem eles levantam e lutam mesmo de
joelhos.
"Porque,
se eu for a última, então eu sou a Humanidade. E se essa for a última guerra da Humanidade, então eu sou o campo de batalha."
Pág. 88
Tem romance? Sim!
Um romance maravilhoso na dose certa, que não tira o foco dos alienígenas.
"–
Entendi tudo errado – Evan continua. – Antes de achar você, pensei que a única
forma de me manter inteiro era encontrando um motivo para viver. Não é assim.
Para continuar inteiro, é preciso encontrar alguma coisa pela qual se está
disposto morrer."
Pág. 228
Rick Yancey com sua
escrita cativante, narrada em terceira pessoa, nos presenteia com uma história
de tirar o fôlego. A capa é linda tem um simbolismo que a destaca. A diagramação
é simples, as folhas são amarelas é a divisão dos capítulos é ótima.
Esse livro com toda
certeza está entre as melhores distopias que já li, favoritado e super
recomendo. Leiam por favor!
terça-feira, 20 de setembro de 2016
Resenha do livro: Gata Branca de Holly Black
Título Original: White
Cat
Autora: Holly Black
Editora: Rocco
Ano: 2012
Páginas: 360
Gênero:
Juvenil/Fantasia/Sobrenatural/Suspense
Sinopse: Num
mundo em que maldições são reais e mãos nuas são tão perigosas quanto facas,
Cassel Sharpe vai precisar desvendar seu passado. Filho mais novo de uma
família de Mestres da Maldição que se tornaram gângsteres poderosos, ele terá
que deixar para trás a vida que construiu e mergulhar de cabeça num mistério
que está em seu sangue e acompanha todas as suas lembranças. E isso pode ter
sérias consequências.
Gata Branca é o primeiro livro da
trilogia Mestres da Maldição. A história se passa em um mundo alternativo em
que existem pessoas com poderes. Eles são chamados de mestres ou
hiperbatogâmio, pois são capazes de mudar a sorte, as emoções, manipular
memórias, causar danos físicos e até a morte. As pessoas podem ser afetadas por
um simples toque das mãos e acabam sendo “amaldiçoadas”. Mas nem tudo é
perfeito e usar poderes se tornou ilegal, ou seja, quem é um mestre, é
considerando criminoso.
O governo tomou várias medidas
contra as maldições e uma delas é que todos os mestres são obrigados a usar
luvas. Porém, toda a população passou a usá-las como medida de proteção, como
também a usar amuletos para que mesmo que tenham sido tocados, a maldição não
funcione. Com a proibição das maldições, surgiram as famílias mafiosas e os
mestres se uniram aos criminosos mais poderosos.
Cassel Sharpe, 17 anos, o
protagonista, vem de uma família de mestres de primeira que estão sempre
quebrando as regras e vivem dos golpes que pregam nas pessoas. A autora
conseguiu ir além da trama da família de Cassel e explorou todo o universo dos
mestres, mas sempre com o foco nas famílias da máfia e seus segredos. Ela
também mostra como é a relação de Cassel com a família e como ele se sente em
relação a todos. Ele não é mestre e é o único filho normal da família, por
isso sempre se sentiu excluído. Embora Cassel e sua família não se deem muito
bem, eles acreditam que devam confiar uns aos outros e procuram se ajudar
mutualmente.
Cassel é maravilhoso, pois é
muito engraçado e carismático. Ele me conquistou com seu charme e me fez
confiar nele desde o início. Também gostei da maneira como ele tentava se
distanciar da família criminosa, mas não se esforçava para ser exatamente
honesto. Isso tornou Cassel mais humano, o que é ótimo. Gostei dos irmãos
de Cassel, Philip e Barron, por serem diferentes e bem desenvolvidos. A
mãe deles parece ser uma pessoa bem difícil de lidar e muitas vezes só pensa em
si mesma, mas mesmo assim ama os filhos e é uma pessoa bem carente.
" As mentiras mais fáceis de contar são as que você quer que sejam verdade."
Pág. 224
Cassel tem dois amigos, Sam Yu e
Daneca Wasserman, que são bem legais e divertidos. Sam é meio nerd e
aficionado por ciências e filmes de terror. Já Daneca faz parte de grupos
de debate e defende os direitos dos mestres para que possam usar seus talentos
legalmente. No início, eles não são amigos, mas Cassel acaba aprendendo a
confiar neles.
Apesar de termos provas que ele é
mal, eu nunca acreditei que Cassel fosse uma má pessoa. Cassel tem um segredo
no passado que o atormenta até hoje e que vai cobrar sua dívida. Com isso,
acontece toda uma reviravolta e segredos são revelados, problemas precisam ser
resolvidos e novos aparecem.
" Sabe o que costumavam dizer sobre garotos como você? São inteligentes como o diabo e duas vezes mais bonitos do que ele. "
Pág. 143
O livro é narrado por Cassel em primeira pessoa. Gostei muito da capa, já
que a achei bem enigmática e combina com o conteúdo do livro. A diagramação é
simples e as páginas brancas. E o título é perfeito! Tem sempre um mistério e
um suspense. Quando comecei a leitura, não consegui mais parar de ler.
O livro me prendeu muito porque tem uma trama extremamente boa, sutil, direta e sem enrolação. Sobre a escrita da autora, eu particularmente gosto da forma que ela escreve. Nesse livro, ela vai no ponto certo e não perde tempo com muitos rodeios. Eu gostei bastante do livro, apesar de algumas falhas que eu espero que sejam concertadas nos próximos volumes.
O livro me prendeu muito porque tem uma trama extremamente boa, sutil, direta e sem enrolação. Sobre a escrita da autora, eu particularmente gosto da forma que ela escreve. Nesse livro, ela vai no ponto certo e não perde tempo com muitos rodeios. Eu gostei bastante do livro, apesar de algumas falhas que eu espero que sejam concertadas nos próximos volumes.
sábado, 13 de agosto de 2016
Resenha da Série: Stranger Things – 1ª Temporada
Gênero: Suspense/Drama/Ficção Cientifica/Terror
Duração: 42 – 55 minutos
Ano: 2016
Sinopse: Ambientada no ano de 1983, Stranger Things decorre na
fictícia cidade de Hawkins, Indiana, onde um garoto de 12 anos desapareceu
misteriosamente sem deixar rastros. Enquanto procuram por respostas, a polícia
local, a família e os amigos do menino acabam mergulhando em um extraordinário
mistério envolvendo um experimento secreto do governo, forças sobrenaturais e uma
garotinha muito estranha.
Uma verdadeira carta de amor aos anos 1980, Stranger Things é uma
websérie americana, original Netflix que estreou no dia 15 de julho. Criada
pelos irmãos Matt e Ross Duffer, a série que contém oito episódios, se passa no
ano de 1983 e é altamente tematizada pelos elementos culturais da década de
oitenta, ela exala homenagens desde a trilha sonora toda remetente aos
marcantes sintetizadores da época, ao vestuário é o roteiro que é maravilhoso,
que nos dar a impressão de que foi escrito a quase quarenta anos atrás, por ser
satisfatoriamente digno da década de oitenta.
A trama é
marcada pela simplicidade, gira em torno de um garoto – Will Byers – que
desaparece misteriosamente na pequena cidade de Hawkins, sua mãe Joyce e seus
grandes esforços em encontra-lo, mesmo sem nenhuma pista, é os amigos que
também vão à busca, no caminho eles encontram uma estranha menina com incríveis
poderes telecinéticos chamada Eleven (Onze).
Intrigante é um
pouco assustadora em alguns momentos, Stranger Things é uma das séries mais
populares da atualidade, o sucesso está sendo tão grande que ela ultrapassou
Game of Thrones em popularidade.
Essa série é totalmente maravilhosa, ela tem toda essa coisa de terror e
mistério, a todo momento coisas bizarras estão acontecendo que acabam deixado
pistas ou outra coisa estranha que surgi do nada e atiçar a curiosidade de
querer saber o que está acontecendo, ela é completamente envolvente.
Os irmãos Duffer
fizeram um ótimo trabalho com a série, ela não peca em nada, o jeito como ela
foi escrita e muito legal, não apenas os diálogos, mas narrativamente, é tudo
muito bem feito, a forma como tudo vai acontecendo. Por exemplo o primeiro
episódio deixa todas as cartas na mesa, a partir daí cada momento cuida de um
aspecto da série que vai se desenvolvendo, ela tem alguns cliffhanger – que são
situações ou revelações surpreendentes que nos deixam querendo ver o próximo
episódio – tem o formato de série, mas acaba deixado a impressão que estamos
vendo um grande filme, provavelmente por ela ser mais curta que o normal e ter
começo, meio e fim tudo certinho.
A série como já
foi dito tem muitas homenagens aos anos oitenta, ela é cheia de referências aos
filmes daquela época do Steven Spielberg. Filmes como: E.T. , A Hora do
Pesadelo, Goonies e Conta Comigo. Tem uma descrição que eu não sei quem fez,
que diz: “ E como se Steven Spielberg
estivesse dirigindo uma adaptação de um livro do Stephen King.”, essa
descrição é perfeita, porque nos dar uma noção de o quanto a série é
maravilhosa e que mesmo ela sendo cheia de homenagens ela tem um identidade
completamente nova.
A trama tem
personagens maravilhosos, a atriz Winona Ryder, que faz a mãe do Will, ela é
incrível, foi possível ver com perfeição toda dor e desespero de uma mãe que
está perdendo um filho é o desespero na busca para encontrá-lo.
A série e
dividida em núcleos, temos o núcleo dos adultos, o dos adolescentes é o das
crianças, isso é mais uma característica maravilhosa da série, porque cada
núcleo tem uma história própria e faz a gente pensar que isso não tem nada ver
com a trama principal, mas todos os núcleos acabam convergindo para o mesmo
ponto.
A melhor coisa
da série são as crianças, o elenco infantil é o ponto forte da série, eles são
sensacionais, principalmente a atriz que faz a Eleven, a carismática Millie
Bobby Brown, ela é a melhor criança em cena, eu achei legal que para fazer a
série ela tinha que raspa o cabelo e inicialmente ela não queria, mas os irmãos
Duffer mostraram como a Charlize Theron ficou linda em Mad Max: Estrada da
Fúria, isso inspirou a Millie a aceitar raspa o cabelo.
Mas não foi apenas
ela que brilhou, as outras crianças também são incríveis, todos eles, Mike,
Dustin, Lucas juntamente com a Eleven preencheram a trama com uma deliciosa
inocência, fantasia e ciência. Eles são a peça principal do enredo: a amizade,
isso toma o centro da história.
No primeiro
episódio já passamos a amar aquelas crianças é a amizade deles. Eles são cômicos,
e tem toda a nerdice deles, eles estão sempre falando de Stars Wars, Horbit,
Senhor dos Anéis e HQ dos X-men. Cada um deles traz uma dinâmica entre alívios
cômicos e desesperos que apenas uma criança pode sentir.
A série é maravilhosa,
super recomendo, e mais maravilhosa ainda é a notícia de que vai ter 2°
temporada. Vejam Stranger Things!
terça-feira, 9 de agosto de 2016
Resenha do livro: Príncipe Mecânico de Cassandra Clare
Título Original: Clockwork Prince
Autor (a): Cassandra
Clare
Editora: Galera Record
Ano: 2013
Páginas: 364
Gênero:
Fantasia/Sobrenatural/Suspense/Romance
Sinopse:
Tessa Gray não está sonhando. Nada do que aconteceu desde que foi de Nova York
para Londres — ser sequestrada pelas Irmãs Sombrias, perseguida por um exército
mecânico, ser traída pelo próprio irmão e se apaixonar pela pessoa errada — foi
fruto de sua imaginação. Mas talvez Tessa Gray, como ela mesma se reconhece,
nem sequer exista. O Magistrado garante que ela não passa de uma invenção. Para
entender o próprio passado e ter alguma chance de projetar seu futuro, primeiro
Tessa precisa entender quem criou Axel Mortmain, também conhecido como Príncipe
Mecânico.
Obs.:
Contém spoiler de Anjo Mecânico.
Príncipe
Mecânico é o segundo volume da trilogia “As Peças Infernais” de Cassandra
Clare. Arrebatador, destruidor e maravilhoso esse é Príncipe Mecânico, mais uma
vez Cassandra nos surpreender com uma história maravilhosa que vai nos
destruindo do começo ao fim. A série situada no mesmo mundo de Os Instrumentos
Mortais, se passa em Londres no ano de 1878, continuamos a ver a vida de Tessa
Gray na busca de descobrir quem é, e na luta contra o magistrado.
O
quanto nossa vida pode mudar em um curto período de tempo? Muito, a vida de
Tessa Gray mudou completamente, desde de que saiu de Nova York para Londres, as
coisas pioram cada vez mais. Nesse curto período de tempo Tessa descobriu um
mundo completamente desconhecido pelos humanos, descobriu que possui um poder
inimaginável é se apaixonou por dois rapazes incrivelmente maravilhosos. É
bastante coisa aconteceu, e vem mais por aí ainda.
No
Instituto de Londres, Tessa encontra segurança com os Caçadores de Sombras, mas
tudo que é bom dura pouco, a luta contra o magistrado continua e cada vez mais
Tessa sabe menos sobre si mesma. Com sua segurança é o recente lar que
encontrou ameaçado por forças traidoras da Clave e do próprio Instituto, Tessa
ira luta contra todas as ameaças que estão no seu caminho e no de seus amigos,
vai conta principalmente com a ajuda do bonito e auto-destrutivo Will Herondale
e o encantador e dedicado Jem Carstairs. No meio de toda essa bagunça Tessa
descobri que essa guerra do magistrado contra os Caçadores de Sombras tem um
motivo profundamente pessoal e que a verdade sobre o que ela realmente é e mais
sinistra do que ela imaginava.
"O prazer de uma pessoa às vezes é o veneno de outra , não acha?"
Pág. 60
E
não menos importante o triangulo amoroso mais perfeito e apaixonante da
história, onde vemos Tessa descobri que seu coração está cada vez mais atraído
por Jem, mas que seu desejo por Will, apesar de seu modo sombrio, ainda
continua a perturbá-la bastante. Três pessoas envolvidas por um forte sentimento,
ligadas uma a outra por algo mais forte ainda. Nesse livro descobrimos que
quando o amor e as mentiras se misturam, eles podem corromper até o mais puro dos
corações, porque o verdadeiro mal só vem quando se corrompe algo puramente bom.
“Não se pode comprar, alucinar ou sonhar um caminho
para fugir da dor.”
Pág. 161
Princípe
mecânico mais uma obra brilhante da Cassandra Clare, o livro nos faz sofrer do
início ao fim, com um turbilhão de emoções no decorre da trama. Nesse volume
podemos dá uma respirada, por ser um pouco mais calmo em relação a ação, porque
nele a autora foco mais no desenvolvimento sentimental e psicológico dos
personagens nos fazendo fica cada vez mais envolvidos com eles. Cassie possui
esse dom de nos fazer amar e odiar seus personagens com grande intensidade para
depois fazer nossos corações sangrarem com a hipótese de que coisas ruins
possam acontecer.
"Queria fazê-la rir.Queria sentar e ouvi-la falar sobre livros até suas orelhas caírem.Mas todas essas eram coisas que ele não podia querer, pois eram coisas que não podia ter, e querer o que não se pode ter leva à tristeza e à loucura."
Pág. 198
O
livro continua com as mesmas características dos outros livros da autora, é
narrado em terceira pessoa, com folhas brancas, muito detalhando, seguindo o
padrão de escrita da autora com um narrador onisciente que sabe os pensamentos
de todos os personagens. Eu particularmente amo a escrita dela, porque a cada
livro a escrita está mais madura. Gosto muito das citações no início de cada
capítulo, que nos dão pistas de como será o capítulo. Podemos ver que ela está
constantemente em evolução, com um grande potencial para fazer mais histórias
extraordinárias.
quarta-feira, 3 de agosto de 2016
Resenha do Livro: Anjo Mecânico de Cassandra Clare
Título Original:
Clockwork Angel
Autor (a): Cassandra
Clare
Editora: Galera Record
Ano: 2012
Páginas: 387
Gênero:
Fantasia/Sobrenatural/Suspense/Romance
Sinopse:
Theresa Gray (Tessa) tem um anjinho mecânico pendurado no pescoço, um presente
de família do qual nunca se separa. O tique-taque do pingente faz com que se
sinta segura junto à lembrança dos pais, que já morreram. Mal sabe Tessa que
esse barulhinho muito em breve vai ser tornar o odioso som de um exército
comandado pelas forças do Submundo. Com os Caçadores de Sombras e seu recém
descoberto poder sobrenatural, ela enfrentará uma guerra mortal entre os
Nephilim e as máquinas do Magistrado, o novo comandante das trevas na Londres
vitoriana.
Anjo Mecânico é o primeiro livro da
trilogia “As Peças Infernais”, a segunda série situada no mundo dos Caçadores
de Sombras de Cassandra Clare. Essa nova série mostra o mundo antes dos
Instrumentos Mortais com uma perspectiva única sobre a magia e o mundo oculto
nela. O livro começa com dois Caçadores de Sombras lutando contra um
demônio, e em seguida, eles encontram uma garota morta na proximidade.
Depois disso, somos apresentados a
Tessa Gray, garota órfã de dezesseis anos que precisa cruzar o oceano, de Nova
York à Londres, após a morte da tia com quem vivia para morar com seu irmão que
é seu único parente vivo. Mas ao chegar lá, é sequestrada pelas Irmãs Sombrias
(Black e Dark), que a forçam a usar seus poderes de mudar de forma – que até
então ela não sabia que tinha, enquanto ameaçam sua vida e a do irmão. Algum
tempo depois, Tessa acaba sendo salva por Caçadores de Sombras e encontra
abrigo no instituto de Londres, onde se vê no meio de um jogo de poder e lutas.
Tessa precisa ficar com os
Caçadores de Sombras, pois junto com a chegada dela ao instituto, também chegou
uma ameaça que ninguém sabe o que é ou quem é. Lá ela irá se juntar ao
temperamental, maravilhoso e misterioso William Herondale (Will) e seu melhor
amigo James Carstairs (Jem) cuja sua frágil beleza esconde um terrível segredo.
Tessa usará seu poder e conquistará um lugar ao lado deles na batalha. Tudo
isso para tentar descobrir quem é o Magistrado e qual é a origem de sua
habilidade sobrenatural.
“Havia um menino diante dela. Não podia
ser muito mais velho do que ela – 17, ou possivelmente 18 anos. Trajava o que
pareciam roupas de operário – um casaco preto gasto, calças, e botas pesadas.
Não usava colete, e alças espessas de couro estavam cruzadas sobre a cintura e
o peito. Armas estavam presas a elas – adagas, facas dobráveis e coisas que
pareciam lâminas de gelo…”
Pág.
37
Me apaixonei por esse livro, pois
ele é marcante, tem uma história muito boa e os personagens são maravilhosos.
Sei que é quase impossível falar de Anjo Mecânico e não fazer nenhuma
comparação com a outra série da autora, já que existem inúmeras semelhanças
como: os plots das duas séries que são muito diferentes e parecidos ao mesmo
tempo (temos uma garota aparentemente normal, que acaba descobrindo o mundo
sobrenatural e que descobre possuir poderes extraordinários.)
Além disso, temos também o início de triângulo amoroso. A trama é excelente e em momento algum fiquei cansada ou entediada com a história. A Tessa é uma ótima personagem e me identifiquei muito com ela, já que tem uma paixão por livros e está sempre lendo.
Além disso, temos também o início de triângulo amoroso. A trama é excelente e em momento algum fiquei cansada ou entediada com a história. A Tessa é uma ótima personagem e me identifiquei muito com ela, já que tem uma paixão por livros e está sempre lendo.
“–
Sempre se deve ter cuidado com os livros – disse Tessa – e com o que está
dentro deles, pois as palavras têm o poder de nos transformar.”
Pág.
84
Os outros personagens são
igualmente bons. Will é totalmente engraçado, irônico, sarcástico, tem um humor
ácido, uma autoestima elevada e é muito corajoso. Ele é simplesmente
incrível. Jem é outra pessoa maravilhosa que mesmo com certas limitações,
nunca deixa de ajudar. Ele é completamente o oposto de Will. É sempre
doce, cavalheiro, gentil e simpático com todos. A relação entre eles é ótima
porque além de melhores amigos, eles são parabatai. Anjo Mecânico foi um
dos livros mais cativantes, interessantes e perfeitos que já li. A autora
conseguiu fazer um trabalho incrível e essa é a minha série preferida da
autora.
“Talvez,
não seja tão ruim ser diferente.”
Pág.
405
O livro é narrado em terceira
pessoa e é extremamente detalhando, seguindo o padrão de escrita dos
Instrumentos Mortais com um narrador onisciente que sabe os pensamentos de
todos os personagens. Também tem a narrativa em primeira pessoa por Tessa,
Will, Jem e Charlotte. Nós somos apresentados a um mundo completo, detalhado e
que é muito parecido com o nosso, tornando toda a história mais real e fácil de
nos adaptamos ao ambiente, mesmo que seja em uma época vitoriana.
"Às
vezes, quando tenho que fazer alguma coisa que não quero, finjo ser personagem
de algum livro. É mais fácil saber o que eles fariam."
Pág.
201
A história inteira se passa na
antiga Londres Vitoriana, em 1878, de acordo com as datas mostradas no prólogo
do livro. Podemos notar o estilo um tanto gótico com o uso de sobretudos e
chapéus, vestidos e espartilhos, e isso traz um grande charme e classe ao
livro. Além disso, se observamos Os Instrumentos Mortais, é possível ver que a
Cassandra Clare amadureceu muito na escrita, já que mostra um universo mais
sóbrio e bem trabalhado. A trama tem situações um pouco macabras, construções
antigas e tem citações de vários lugares de Londres ao longo do livro.
O livro é muito bom. Recomendo que
leiam As Peças Infernais primeiro e depois Os Instrumentos Mortais. Vale muito
a pena.
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